«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

sábado, 2 de outubro de 2010

tu

sorris e eu faço cara feia só para tu gozares com a minha cara, depois mexes-me no cabelo, e eu reclamo só para tu fazeres de novo. eu gosto de andar de mãos dadas contigo. eu acho-te diferente. eu não quero ficar contigo no cinema. eu quero passear contigo, sentar, sentar para conversar a comer uma pizza e ver um filme. faz sentido? parece tão tolo.

agr tenho um novo blog (: um dia destes, deixo aqui o link. beijinhos*

depois

ele chega a casa, e pede desculpa, diz que teve uma reunião até tarde, que estava cheio de saudades, e sem dar tempo de responder beija a mulher. todo o santo homem parece fazer o mesmo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

não sei

se tenho saudades tuas, ás vezes penso que não é isso que me deixa assim, não é a ausência dos nossos momentos, dos teus carinhos, da maneira como éramos. eu sinto falta do amor, o amor que tu me fazias sentir quando estávamos juntos, dos nervos na barriga, e da vontade de te fazer feliz. quando foste embora levaste o meu coração. tudo isso se perdeu, é de tudo isso que eu sinto falta.

domingo, 22 de agosto de 2010

eu preciso

de deitar tudo isto cá fora. eu não consigo dormir, porque estou a pensar em ti, e por iremediavelmente não conseguir parar de fazê-lo, vim escrever. eu preciso de palavras, tu conheces-me, e sabes que preciso delas. eu sei que, tal como maioria dos meus textos e livros que escrevi para ti, não vais ler. não por mal, mas porque nem sequer sabes, da existência de tais, e que a pessoa a que me refiro aqui neste blog és tu. mas eu preciso de deitar tudo cá para fora. mesmo que ninguém leia, mesmo que eu esconda, como escondo sempre. não importa. psicologicamente, nem parece justo, que ultimamente tudo me lembre de ti. mas a culpa possivelmente é minha. sei que muita gente me avisou, me implorou, e me explicou que já devia ter largado tudo isto há muito tempo. e sabes que mais? quando existe uma grande pressão, existem igualmente uma enorme tendência a fingir que já está tudo bem, e essa peça de teatro chega a um ponto em que é tão real, que o nosso subconsciente acaba por acreditar que sim, que tudo está realmente bem. e isso é tão horrível! arrependo-me amargamente por isso, porque apesar de haver uma fase em que tudo parece estar realmente bem, há uma fase, que é a seguinte, que é na qual nos apercebemos que não, que nada faz sentido, que ainda há imensos sentimentos, que perdemos todo esse tempo, porque no fundo nunca nos conseguimos entregar a mais ninguém durante isso. e receia-se que isso aconteça sempre.
se eu disser que ainda te amo, vai parecer coisa de gente doida. eu sinto-me bem contigo, eu sempre me senti, mesmo antes de tudo, o que não seria de estranhar. o pior é que as pessoas, ainda notam, em como os meus olhos mudam quando olham para ti, de como o meu sorriso consegue ser tímido quando me abraças, e de como eu ainda consigo por-te como uma das grandes prioridades na minha vida. não devia ser assim. não está certo. sei que achas isso. eu também acho. por isso tento esquecer tudo isto como se fosse um verbo tão imperativo como o verbo respirar. mesmo que sem resultado até agora. é quase impossível descrever-te como me sinto neste momento, daqui a segundos não vou aguentar, e provavelmente vou desmanchar-me em lágrimas, não sei se de alivio por tirar tudo cá para fora, ou se é de saudades. há sempre muita saudade, sempre houve (mas não pode haver mais?). era incompreensivel da minha parte dizer que gostava de reviver algo de tudo, nem que fosse só por um fim-de-semana, porque, sinceramente, sei que estamos bem assim, melhor que nunca, e que toda aquela separação dolorosa, todas aquelas magoas, nos fez bem, crescemos. eu pelo menos cresci, e aprendi muito contigo, e com connosco. e não posso pedir mais do que isso. - nem forças. um dia acordo com elas ao meu lado, noutro dia não as encontro. e eu não ando a aguentar, esse vai e vem constante, provoca-me misturas de emoções, e noites mal dormidas, e madrugadas em branco. é verão, e eu ando a divertir-me o máximo que posso, e que dá. até, que quando paro, mesmo que numa questão se segundos, voltas a entrar em mim. sinto o teu cheiro, e oiço-te - espécie de dejavu. eu precisava de deitar tudo isto cá para fora. mesmo que ficasse mais um texto confuso. mesmo que por enquanto não faça sentido, mesmo que daqui a uns meses as minhas ideias sejam outras. sei que podem passar meses, ou até anos, eu vou amar-te. és um irmão. sempre foste. antes de tudo, e durante tudo, sempre foi essa a tua faceta de fundo. tu sempre, ou quase sempre estiveste do meu lado. eu só te quero apoiar. porque a final de contas, estamos nisto juntos. quando mudar a fechadura, dou-te uma cópia, preciso de ti presente, como sempre. só preciso de uma mudança de papeis. o teatro, tem de ter mais peças, mais estreias, mais guiões, mais comedias, mais dramas, mais aventuras.
não há no mundo, ninguém capaz, de te substituir.
(john mayer - friends, lovers or nothing, estou a ouvir agora, até amanha*)

domingo, 15 de agosto de 2010

ás vezes

acordo triste, e sinto-me vazia. depois de perceber que não posso passar o resto do dia assim, tento encontrar uma explicação para toda esta força vinda de outro mundo que me deixa a precisar imensamente de palavras. como se tivesse sede de letras, e fome de frases. por fim, percebo que é saudade. o não poder dizer-te tudo o que digo atravez do texto, faz com que tenha uma necessidade gigantesca de, passar tudo o que tenho para algum lado. e mesmo quando estás perto, eu tenho saudade. nunca soube usar a minha voz como transmissora de emoções. mas deixa lá. eu só queria, se tivesse força, escrever para o resto da vida, e viver disso. mas como é apenas um sonho, talvez fique só para mim. qualquer dia chega setembro, e economia espera-me. tenho muitas saudades de todos.

"maybe, for you, this love has dried up, and stayed behind, and if i stay, i'ill be alive, than, choke on words, i'd always hide"

(um desabafo, vou almoçar*)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

depois

há noites como estas, em que nem eu sei bem o que faço aqui, nem para quem escrevo, e porque o faço. de noite, antes de dormir, quando fecho os olhos, e não consigo adormecer, o meu cérebro formula montes de frases que gostava de conseguir passar para aqui, e mais tarde, quando tivesse coragem ou tu me confrontasses com as tuas questões sobre os meus mais profundos sentimentos mostrar-te. porque mesmo que não sejam concretas quando curtas, eu raramente, me consigo dirigir em poucas palavras, eu preciso delas em grande quantidade, são elas o meu braço direito, tão certo quanto o eu não conseguir viver sem ter sempre comigo uma esferografica de tinta azul.
por isso, meu pequeno amor colorido, explico-te agora o porquê de tudo. sabes quase todo o meu passado, sabes a minha maneira de ver as coisas, e quando dizes que sou forte, eu não sou. um vez apaixonei-me, daquelas paixões, que tu sabes, que mesmo passados anos tu lembras-te de muitos pormenores, daquelas em que no fim, apesar de todas as coisas que correram menos bem, tens a capacidade de esquecer tudo porque o carinho por essa pessoa se tornou tão grande ao ponto em que te tornas incapaz de virar as costas quando sabes que essa pessoa está a sofrer? foi uma dessas que eu vivi, provavelmente a minha primeira paixão a sério, não a ultima, mas a mais intensa até hoje. só que criei um medo horrível ao silêncio, e ás pessoas que partem em silêncio. sempre me deixaram em silêncio. o convívio com a morte, e a perda da 'minha paixão' fizeram com que eu ficasse assim. eu agora sei e vejo, que nada podia mudar, eu não podia mudar mais por ele, nem ele por mim, porque nos nossos últimos momentos já estávamos realmente muito afastados do que éramos na realidade, e não era isso que queríamos. éramos muito felizes, eu pelo menos fui muito feliz, e cresci muito com toda a nossa relação. e talvez seja por isso que não me imagino a teu lado. criei com base nele um relacionamento quase perfeito, e tenho medo que connosco não seja assim, e tenho mais medo ainda, que te vás embora em silêncio no fim. tu nem imaginas como a agonia de 3 pontinhos, consegue por uma rapariga doida. logo eu, que tenho sempre montes de coisas por dizer, e quando as digo, fico sempre com a sensação que o mais importante ficou por dizer. já não tenho coragem de usar a palavra 'amo-te', mas com o tempo vou-me recompor. para que te seja sincera, já estou muito melhor, daquela paixão originou-se uma amizade perfeita como antigamente, e a morte não tem estado por perto nos últimos meses.
uma das coisas que dizem é que quando se está no chão, a única coisa boa, é que dali para a frente será sempre a subir, por isso, prometo-te que quando estiver pronta, e se esperares, e se o amor assim o resolver, eu vou-te dar a mão, eu vou arriscar. porque não? (mas também, porque sim?) tu podias ser apenas um rapaz, disposto a ajudar-me a dar o próximo passo, e podias nem sequer despertar algum tipo de emoção em mim. mas tu não, não foste, nem és, nada disso. obrigada*

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

caíndo

perdi forças mais uma vez. e agora, antes de não saber o que fazer, vim refugiar-me nas palavras, que são as minhas melhores companheiras sempre que estou assim. ando a perder a cabeça com tanta confusão dentro de mim. cheguei ao ponto de não conseguir fingir um sorriso. é tão doloroso isso. eu sempre sorri, tu sabes tão bem disso. estas saudades estão-me a deixar fora de mim, e cada vez que penso em ti, e em nós, dá-me vontade de riscar estes dias do calendário. sinto-me perdida, e sem sentido algum. eu só queria um abraço teu. porque com os teus dois braços á volta da minha cintura, tudo tem outro brilho. mas se te dissesse isso não ias acreditar. parece impossível não é? eu também não quis acreditar que és tudo isso para mim. tenho saído muito até, tenho-me divertido, mas é como se nada estivesse completo, e aí percebo onde entra o teu papel. eu ando pela rua, imaginando que o teu olhar me está a observar, e antes de dormir a primeira e a ultima coisa em que penso és tu. não quero uma paixão. por isso vamos deixar isto para lá. estamos tão bem assim. eu sou medrosa, eu sei, não quero que mo digas de novo. as tuas palavras mais sinceras tiram-me todas as certezas a cerca d'um futuro, ou de um passado recente e eu odeio não ter onde me apoiar. mas minhas pequenas emoções são o meu ponto de abrigo interior, e não aguento não ter nada certo sobre elas. amor é um vicio. parei de roer as unhas porque sempre me disseram que os vícios faziam mal. fujo de todo este amor, porque penso que me pode fazer mal. tenho o meu pequeno mundo, onde só existem letras, é nele onde vivo, é lá que gosto de viver. e se me tirarem as letras? já pensaste o quão desesperada vou ficar? quero sentir-me protegida, na minha distância de segurança, e poder ver-te sorrir sempre, sem que isso dependa do que faço, sinto. adoro-te*
"ás vezes não consigo dormir, porque as lagrimas me deixam o rosto molhado"
(o texto está muito feio, desculpem, até amanha*)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

esta noite

estou a amar-te loucamente. e debaixo destas saudades de dois dias que me tiram do sério, fecho os olhos, e desejo-te perto de mim desesperadamente. sonho, e imagino-me a nadar no teu perfume, viagar por dentro das tuas veias, enquando entranhas nos meus sentimentos, fazendo-me soltar todas as minhas emoçoes selvagens. o meu cabelo sem rumo voa despentiado ao sabor do momento, mas desta vez, não reclamas o quanto grande ele está. os teus olhos tem a luz das velas reflectido. preciso do teu braço de rapaz a abraçar-me, e preciso de um dia só para fechar os olhos, e sonhar, todos os meus sonhos a teu lado. podes-me perguntar agora se estou doida, não nego, talvez tudo isto me tenha tirado um pouco do meu pequeno juizo. mas esta noite meu amor, estou a amar-te, como se fosse o nosso primeiro dia. eu nunca me esqueci, do nosso primeiro dia.

(comi agora iogurte com bolacha maria lá dentro, miamii, fui á praia hoje, e amanha também devo ir, estou a falar ao tlm c a leo, e fazer muitas figas, adoro fazer figas)*

domingo, 1 de agosto de 2010

olá

querido, cheguei, estou a amar, e a levar uma vida de princesa. sabes, aquela vida que eu e tu levámos nos primeiros anos? pores do sol, lanches, fruta com chocolate, e uma rede na varanda. eu e tu não conseguimos aguentar o stress nem as responsabilidades da cidade de Lisboa, o barulho e o cheiro gasolina que amávamos na nossa vida de estudante, e que nos motivava a querer viajar mundo fora juntos, transformou-se, em despesas, um casamento, três filhos por criar, um cão de porte grande, dois automóveis, um apartamento com 4 quartos, uma sala sempre desarrumada, e um frigorífico obrigatoriamente cheio todos os dias. foi isso que nos levou a este ponto. no meio de tudo aquilo, a falta de organização, fez com que o tempo não nos permitisse amar como antes, e o que nos fez desabar de vez, foi o habito de sempre nos termos amado tanto mutuamente e dos momentos perfeitos. acabámos por esperar um do outro, mais do que podíamos dar. as nossas viagens passaram a ser no mês de Agosto, como o típico tuga, com que sempre gozámos e desejamos ter uma vida diferente, no Algarve, com uma carrinha, para cabermos lá todos e as nossas respectivas bagagens, incluindo carrinho de bebé, saco de fraldas, bóias para a piscina, baldes de praia, dois guarda sois, e cadeirinhas para o carro. não foi fácil, mas fomos sempre muito felizes em falimia, até ao nosso ponto de saturação. és um bom pai, consegues acordar cedo, para ir jogar á bola com os teus/meus filhos, cozinhar para eles, e tudo de bom grado. o pior, foi o pores as culpas para cima de mim, por queres que te amasse de igual forma, quando tu chegaste tantas vezes a casa com marcas de bâton na tua camisa branca, oferecida pela minha mãe, que sempre te adorou, e mesmo depois de tudo, continua a dar-te o maior dos apoios. agora que estou aqui, e que vejo tudo de longe, sei que o erro, foi o hábito, porque acreditas, que beijas melhor que ele? me fazes sentir mais especial? que prefiro as nossas conversas? que tenho muito mais em comum contigo do que com ele? que gostava muito mais de me por bonita para ti? é tudo verdade. é estranho viver uma relação sem ti. és o meu homem. agora não me perguntes porque não volto. não vou voltar, até estarmos preparados para tal. preciso de descansar de todas aquelas discuçoes de domingo á noite, e que alguém, mesmo que eu não ame como amo-te a ti, me abrace antes de domir, e me faça sentir desejada. escrevo-te esta segunda carta, porque não sei como reagiste ao ler a outra, nem que desculpa deste ás crianças pela mamã ter ido embora. lembro-te ainda que as fraldas da Leonor estão quase a acabar, por isso deves compra-las rapidamente, e não lhe calces os sapatinhos rosa, porque já lhe ficam apertados. os trabalhos de casa do Duarte, são para entregar apenas quando as aulas começarem, mas mesmo assim, explica-lhe que deve fazer já, para ter todo o tempo livre nas férias. em relação ao André, não lhe deixes comer chocolate perto da Leonor, porque ele tem a mania de lhe oferecer ás escondidas, e ela não deve comer muito chocolate por enquanto. a casota do Nuki está com um furo, por isso, deixa-o dormir na cozinha, se ele o desejar, e não lhe dês banho tão cedo, que eu própria deixei-o limpinho antes de vir. o numero de telefone da Patrícia e do Rui estão no frigorífico, quando poderes liga para eles, que eles ficaram de ir buscar os meninos no próximo fim de semana para irem á praia de Sesimbra com a Renatinha e com o Bruninho. diz á minha mãe que amanha ligo para ela. e tu, não me tentes ligar, não te vou atender, limita-te a cuidar dos nossos filhos, não quero que lhes falte nada. da-lhes muitos beijinhos antes de irem dormir, e conta-lhes uma história, como fazias, antes. com muitas saudades, com um hábito horrível, um enorme ainda te amo. (ouve creed - one last breath, que me faz muito lembrar de nós)


(mais outra carta, da minha história inventada, o meu dia foi diferente, tenho muitas saudades, e espero que amanha faças uma boa viagem, vai custar estar longe de ti)* até amanha

sábado, 31 de julho de 2010

meu

amor, estou-te escrever para dizer que conheci alguém, e por isso resolvi partir para longe. não tenho data de ida nem de volta, mas vou porque tenho mesmo de o fazer. esse alguém prometeu-me um mundo belo, todas as caricias e carinhos de uma mulher gosta de receber. prometeu passear comigo de mão dada, levar-me a tomar o pequeno almoço na praia, pegar-me ao colo para não me cansar, apresentar-me a toda gente com um sorriso no rosto, e ainda ajudar-me a escrever uma nova canção. sabes que me abriste uma grande ferida, mas sei que o teu verdadeiro eu, é aquele que eu conheci mais nova, mas agora, é a minha vez de ir. voltei a sentir aquela sensação de leveza. já dou passeios de chinelo na mão e vestidos leves, porque já não tenho a mente pesada, nem a alma magoada. por isso, tenho de aproveitar, toda esta força, e ir o mais rápido possível. devo voltar em breve, se algo correr mal, ou apenas com saudades disto, do pão com manteiga e açúcar, e o cafézinho com leite que só em portugal se come. principalmente, dos nossos três filhos, que foi o que mais me custou deixar, mas sei, e espero que sejas capaz de cuidar deles, sem a minha ajuda, pelo menos por agora, porque se não voltar, virei cá busca-los para perto de mim. ah! também vou ter muitas saudades tuas, até me habituar a uma relação diferente da nossa. como estás com a vida encaminhada no emprego, e era só disso que eu esperava, acho que apenas as pessoas me prendem a este local. mas venho sempre que tiver de férias, e podemos até ir falando sobre tudo, via msn, ou então cartas, para eu ver a tua caligrafia e tentar perceber se tudo está bem dentro de ti. ele é um homen espetacular. a minha mãe deve ficar preocupada comigo, deixei-lhe uma carta, e pedi-lhe que viesse cá a casa todos os dias, e que te ajudasse. tenho a mala feita, á porta do quarto, e basta um sinal para ir, e desligo o computador, ponho-o na mala de mão, e vou. não sei se lá terei internet, ele prometeu-me amor e uma cabana. cuida bem de ti, e nunca te esqueças de tudo o que é realmente importante, lembra-te que não estou apaixonada, e nem sequer amo este homem, é apenas um amigo, um bom amigo, que me está a ajudar a sair do buraco onde me estava a meter. não aguentei a discussão de ontem á noite, e acho que foi apenas mais um motivo que me desse vontade de fugir de tudo isto. deixei á pouco a Leonor, o André e o Duarte na escola e na creche, como só deves chegar e ler isto de noite, liguei á minha prima, que os irá buscar e levar para casa dela. caso depois de leres isto, te sinta preparado, vai lá busca-los, porque ultimamente o André chora quando têm de dormir fora de casa. inventa algo para a minha ausência, mas não te afastes muito da realidade, mais tarde, quando eles forem grandes, apesar de não se lembrarem disto, quero contar-lhes a verdade. com um pouco de tristeza, muitas saudades futuras, e todo o amor.

(estou triste hoje, e ao contrario do que disse no fotoblog, acabei por não escrever o que se passa comigo, acabei a história de um casal, que comecei á quase dois anos e aproveitei para por a carta final aqui. estou cansada, não tenho fome, e tenho montes de duvidas)

ps: o meu aniversário, correu bem, obg a todos, até amanha*

quarta-feira, 28 de julho de 2010

um

guerreiro não desiste do que ama, ele tem amor no que faz", prometo que nunca te vou deixar ficar mal.
amanha faço anos, e depois escrevo como foi o meu dia, numa tentativa de texto que consiga demonstrar todas as emoções sentidas, e antes de mais, um obrigada pela conversa de ontem*

terça-feira, 27 de julho de 2010

tudo porque


sei jogar á bola muito melhor que tu ! hoje pensei que o texto deveria ser para ti, porque és alguém que quero ter sempre por perto, porque me fazes bem, e és, sem duvida como um irmão. e seria quase que incompreensivel se dissesse que tinha saudades tuas, se estou a falar contigo neste momento, mas a verdade é que se pudesse teria-te sempre perto de mim, tal como as mães fazem com os filhos - falando em mães, adoro a tua mãe, por isso qd leres isto manda-lhe um beijinho. tudo o que temos, e o facto de cada vez te conhecer melhor, faz com que dê tudo por esta amizade. gosto imensamente do nosso 'nós' e não mudaria nada nele. obrigada por acabares por estar sempre presente, por me conheceres bem, e por me porprocionares sempre os melhores sorrisos e maiores gargalhadas. tenho que quase a obrigação de nunca te deixar ficar mal, e por isso, quero ver sempre esse sorriso encantador presente. ás vezes acho que nem eu, sei bem como descrever tudo isto, porque tenho sempre muito mais para dizer do que digo, e as palavras nunca me saem bem. depois de tudo, acho que já não há palavras suficientes para demonstrar o quanto significas, nem um obrigada suficientemente grande para agradecer tudo o que fazes por mim, todos os dias. amo-te é uma palavra forte, mas sou capaz de a usar contigo, se digo que quero ficar contigo para sempre, é apenas porque tenho medo que mais tarde não estejas aqui, ao meu lado, e eu, sem duvidas, já não sei lidar com nada disto sem ti. amt bicho da conta feio!
ps: o outro estava mais bonito, mas apaguei tudo p tua culpa, unf

sexta-feira, 9 de julho de 2010

bumbum

são 4 e pouco da manhã, tive até á pouco a dançar waka waka, enquanto ria com o pp pelo msn, mas ele, ao contrario de mim, é ligeiramente normal, e por isso tinha sono, e acabou por se ir deitar, já eu, sinto-me mais acordada do que numa aula de tic, dava um beijinho á prof. elsa rafael se ela viesse agora dar-me um sermão daqueles que ela ama dar, só para eu sentir um pingo de sono. mas isso agora não importa. por não ter sono, e por seres das pessoas que, sem duvida, mais adoro na vida, vim escrever para ti. não, porque esta semana que vem vai ser dolorosa por não puder falar contigo, mas sim, porque gosto o suficientemente de ti, e muito mais, e quero que o saibas. sei que não chego onde quero com as minhas palavras, descoordenadas e sem sentido, mas, por ti, e por nós, eu vou tentar. tenho a certeza que não fazes a mínima ideia da importância que ganhaste na minha vida, desde sempre, sempre foste uma amiga, daquelas, que custa ficar longe durante um dia, daquelas que consegue sempre roubar-me um sorriso e uma boa gargalhada, chegaste a "autropassar" o papel de uma irmã, chegaste ao limite, ao ponto de eu dizer que pela nossa amizade eu dou tudo, porque eu já não sei lidar com o meu quotidiano sem saber que estás do meu lado. não sei nem quero saber lidar. eu gosto de tudo o que é nosso, eu gosto do nosso 'nós', e da maneira como partilhamos tudo e do facto de estarmos quase sempre juntas. estou triste, por mais uma vez não estar cá no teu aniversário, gostava de te poder dar um abraço - mesmo que não sejamos muito de abraços - e dizer-te que és diferente. gostava de ver os teus primeiros sorrisos de um novo ano de idade, e de poder fazer parte desse dia, tal como fazes sempre, no meu dia. eu gostava de conseguir fazer um texto enorme para ti, como já fiz outras vezes, mas acho que com o passar do tempo, tu própria sabes que o teu papel na minha vida não se passa para as palavras - porque é impossível. quero ainda agradecer pelo bem que me fazes, e pela pessoa que sou quando estou contigo, desculpar-me pela minha mania de pedir desculpa por tudo e por nada, por não ter boa voz e mesmo assim cantar, e por todos os meus medos, eu prometo que nunca te vou deixar mal, estarei sempre, mas sempre mesmo, contigo. «you are my best friend» amt*

quinta-feira, 1 de julho de 2010

é que

sabes, é isso que eu acho piada, acabamos sempre juntos a falar, sempre a ter as mesmas conversas, sempre o mesmo número de meses depois e tudo se repete, e isso leva-me a crer que no fundo existe uma força que me leva até ti, e talvez a ti até mim, confrontando os nossos orgulhos e maneiras como pensamos ser melhor esquecermos tudo o que se passou. mas tantos meses de namoro, não se esquecem, tantos anos de relações são inesqueciveis, e por isso prefiro, ver as coisas como vemos sempre que falamos meses algures, como foram boas, como valeram a pena. já não é preciso sermos apaixonados nem nos sentirmos atraídos, o facto de teres sido único e a nossa relação ser única, faz com que precise de estar sempre em contacto contigo, para que não me sinta desamparada. e não és parecido com um bicho da conta, eles são fofinhos e tu não, porque sopras para o meu cabelo durante os exames.

(o texto não é de hoje, já tem mais de uma semana, hoje o meu dia foi normal, almocei fora, mas ainda nao comi kiwis e tenho montes de saudades) *

quarta-feira, 30 de junho de 2010

tudo passa

sim, tudo passa, mas e enquanto não passa? enquanto a dor dorme e acorda connosco, enquanto a saudade faz mais parte de nós do que o sangue, quando vemos que o sentimento não é mutuo e que nada irá mudar isso. tudo passa, teoria tão nossa, tão usada e de certa maneira parcialmente verdadeira. tudo passa, tudo tem um fim, tudo isso faz sentido, tudo isso pode sim ser realmente verdade, o pior é o caminho até lá, até ao fim, até á cura, até á ausência de saudade, e á falta de dor. e por isso é complicado partilhar, e até mesmo entender, pelo menos quando somos nós é sempre. é difícil ouvir outra coisa quando estamos mal, porque é sem duvida a mais usada, e acaba sempre por nos fazer minimamente bem. não podemos exigir outras palavras, para as outras pessoas é difícil encontrarem outras para nos apoiarem nessas situações. só que hoje acordei, e percebi, e reparei o quanto usamos essa expressão, mas o quanto essa se pode tornar num desespero horripilendo, porque a tendência a desejar o fim ou a ambição de num novo começo baseia-se apenas no momento em que tudo passa, em que tudo tem um fim, mas e até lá?qual é a expressão do caminho? das noites mal dormidas, das lágrimas de saudade e do amor não mutuo?

no inicio não podia negar o teu amor, na verdade também te amava, já passou.
ontem portugal perdeu, e saiu do mundial, ainda nao comi kiwis, e apetece-me

terça-feira, 29 de junho de 2010

ontem, prometi que

quando viesses de novo ver o meu blog, que encontrarias um texto dedicado á tua pessoa. então escrevo para ti, porque já não nos vemos a quase duas semanas, e estás agora na Itália, a cuidar e a mimar o teu sobrinho, que mais tarde será amigo do meu sobrinho Tomás que vai nascer em outubro. voltas antes do meu aniversário, e estou super animada por isso, porque preciso mesmo de ligar para ti e rir sem saber o porquê, dizer coisas sem sentido. tens-me feito muita falta, ainda por cima porque me lembro que para o ano não estaremos na mesma turma, o que vai ser bastante estranho, e doluroso confesso. estás muito feliz, e eu estou muito feliz por estares muito feliz, obrigada por te teres tornado uma amiga tão essencial, e teres estado presente em todos os momentos, seja para desabafar, chorar, rir, cantar e saltar que nem loucas no rock in rio. quero que contes sempre comigo, e que nunca, mas nunca deixemos isto mudar, porque sinceramente, depois de estes anos, fazes parte de mim, como se fosses uma irmã - filha dos meus pais, irmã dos meus irmãos, prima dos meus primos, sobrinha dos meus tios e tia dos meus sobrinhos.

e aproveito para agradecer aqui a quem inventou o msn, porque graças a ele podemos falar todos os dias! gosto muito de ti leo*

hoje ainda nao comi kiwis, e continuo com uma vontade enorme de comer. portugal joga hoje, e em principio vamos ver o jogo a almada.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ouve, hoje tenho

imensas saudades tuas, hoje precisei mesmo de te ouvir falar, e ouvir o teu riso, e do teu abraço de irmão presente.
ter-te como irmão, é bastante bom, depois de teres sido o meu namorado, o meu melhor amigo, entre todos os outros nomes e alcunhas carinhosas da altura, mas hoje precisei mesmo das tuas caricias, das tuas mãos de rapaz tocarem no meu rosto como sempre. e dos teus beijinhos que fazem barulho nas minhas bochechas. infelizmente estás longe, tu em sines e eu em lisboa, só por uma semana, temos estes quilómetros de distância. mas deixa lá, aquele sossego a que te referes tantas vezes ao descreveres a casa onde lá ficas, faz-te bem, e esta semana vai passar bem rapidinho. por mais que eu reclame, gosto do facto de me teres acordado todos estes dias, e teres estado bem presente, e feito-me rir como antes. quando voltares tiramos a tal foto, e tenho montes de coisas para te contar, por enquanto contentamo-nos com os sms, e pelas chamadas de 15 minutos que por sinal, me fazem bastante bem.
hoje apetece-me comer kiwis, e escrever coisas sem sentido, mas vou guardar-me para o word, por ser a primeira vez que escrevo neste blog. amt *