«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

terça-feira, 4 de dezembro de 2012



mas nem sempre foi assim, houve uma altura em que eu preferia ter um quase nada a ter nada, até que me apercebi que um quase nada sentimento nunca seria capaz de corresponder o meu sentimento por inteiro.
amei-te mais do que devia. amei até mesmo quando foi colado um papel na minha testa ‘já não és tu que ele quer’, e mesmo passando anos a tentar sempre ser aquilo que querias, eu sei que isso não foi prova de amor tão grande, como quando fui capaz de pôr fim em nós, para te deixar sem feliz com outra. amei-te tanto, que a tua felicidade, mesmo fora do meu alcance nos momentos finais, sempre foi a minha maior prioridade.
‘nothing hurts more than being disappointed by the single person you thought would never hurt you’ , fazes-me falta. hoje é mais uma daquelas noites em que me falha o chão, com medo de uma segunda feira, depois de tantos meses felizes, e que eu dava tudo para te ter aqui, sentado na minha cama, a tocar guitarra, a cantar, a fazer-me rir, e se eu chorasse, tu ias-me abraçar. não entendo porque as pessoas mudam, e nunca vou entender, porque damos tudo por elas, como se elas fossem ser elas para sempre. - set2011

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


quero sempre ver-te com aquele sorriso de menino reguila na cara. aquele brilho nos teus olhos castanhos avelã, porque quando estás realmente feliz, sinto que há coisas pelas quais ainda vale a pena, e que aquela expressão no teu rosto, é uma das maiores recompensas. entretanto, adormeci, tensão baixa, ou poucas horas de sono, levaram-me a um sono imenso enquanto escrevia. acordei com frio, tinha os pés gelados, os calções tortos, e a cabeça, sim, por fim descansada. o meu pai bateu à porta, vamos jantar, olhei para o relógio, era realmente hora do jantar, e já de pernas à chinês, entra a minha mãe pelo quarto, pede-me que lhe veja a barriga, que desde cedo ameaça inchada, com a justificação de que tenho maior sensibilidade que ela. estava realmente maior. ela sentia dores. lia-lhe na cara. não estava bem, mas queria muito que passasse sem ter de sair, dizia-me. o medo daquele hospital, que a guardou durante um mês. eu também sentia medo, mas não mostrava, nem eu, nem o meu pai. comeram em menos de 5minutos, depois fui vesti-la, magra, como ela está magra, desorientada, cansada das paredes deste apartamento, com necessidade de ter de volta a sua vida de doida activa, muito pouco equilíbrio. como aquele mês mudou-a. antes de sairem de casa, pede-me, para que não me preocupe, com medo que eu piore, sorri, e diz que volta ainda hoje, o meu pai abre a porta, e ela, antes mesmo de a fechar, volta a abri-la, e quase que automatico corro para perto dela, oferece-me um beijo, um sorriso. e antes mesmo de dar tempo para eles terem virado a esquina, começam os meus medos, os meus nervos descontrolados, que quebram o efeito aos medicamentos que me receitaram.  penso em ti, na questão de segundos, e aquele sorriso que vi em ti, ao longo de todo o jogo, da-me força. é amor, vocês foram campeões.
com o teu telemóvel ao meu lado, estás incontactável. logo hoje.
e eu aqui, meio com tudo, meio com nada, preocupada, com um ‘eu fico bem’ que nem ela tem certeza, e com um ‘eu sei’ forçado. orgulho de mãe, desobediência de filha. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012



"Não foi amor quando eu te dei flores. Não foi amor quando eu te comprei jóias, nem quando eu te escrevi textos enormes. Não foi também quando eu falei que você tava linda, ou quando te levei pra jantar fora. Foi amor quando te aguentei de tpm, quando escutei calado, você me xingar sem razão, quando usei aquela blusa que você me deumesmo achando ela ridícula. Foi amor quando eu comi aquele bolo queimado. Foi amor quando eu te deixei ir com outro porque, eu, não era mais o que você queria. Prova de amor não é fazer o fácil, levar pra jantar e dar flores, qualquer um faz. Amor é ficar e aguentar o difícil."

Luiz KaiqueLK 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

"Já sorri te olhando de mil formas e me aconchegando no teu abraço ao fim do dia. Era o que eu precisava: abrigo. Era o que você tinha. E tudo sempre veio acompanhado dos meus pelos arrepiados, do meu coração batendo forte e da minha distração quando você falava muito. Foi assim que eu soube o quanto isso era forte. Aliás, o quanto isso é forte. Talvez você mude - de país e de jeito. Talvez a minha loucura te afaste. Talvez nos afastemos ao natural. Mas entre todos esses “talvez”, pode ser também que talvez tudo dure, perdure. Talvez a gente se ame mais do que os olhos andam dizendo.

sábado, 29 de setembro de 2012

olá amor,

queria escrever. queria escrever-te, porque as palavras parecem soar um pouco mais bonitas quando escrevemos com amor, para alguém que amamos. então, incondicionalmente, a minha escrita, sairá sempre mais bonita, mais leve, se dirigida a ti.
estou com aquele sorriso parvo na cara, aquele que fez a minha mãe olhar e pensar 'aquela miúda é estúpida' , enquanto espero os minutos passarem, e a professora diga que podemos sair, e eu, ao invés de te ficar a  observar pelo canto do olho, para a mesa de trás, posso correr para ti, para o teu abraço - que tem sido a minha melhor casa. depois, depois vamos ser parvos, lunáticos, apaixonados, até que a próxima aula me obrigue a conter-me e não te poder encher de mimos, e só olharei para ti, lindo, calmo, meu.
sabes, meu amor, tudo vale a pena, mesmo que seja a coisa mais pequena, tudo contigo, até hoje valeu a pena, só o facto de conseguires fazer-me chegar a casa com este sorriso parvo, e com olhos de quem está feliz e transborda felicidade, faz tudo valer a pena.
sei que as coisas nem sempre vão ser fáceis, sei que á medida que o tempo passa, e tu te tornas cada vez mais importante na minha vida, cada mau dia irá custar mais, e mais. por um lado, literalmente, é bom sinal, sinal que te amo e que esse amor não se perde, na erosão do tempo, com o passar das vinte e quatro horas sobre outras vinte e quatro, de dias, semanas, meses. no fundo tenho a certeza, de que se, quiseres também, poderão passar anos, que continuarei a ser tua.
amar-te é bom, dá um friozinho na barriga quando te aproximas, dá-me borboletas no estômago na noite de véspera  sorrisos, risos, e eu gosto de amar-te, eu gosto de sentir tudo o que me fazes sentir.
como prometemos nunca planear nada, nem criar demasiadas expectativas, eu hoje só te quero agradecer, por cuidares assim de mim, por nunca desistires de mim, por nunca deixares que nada morra entre nós. pelas milhares de gargalhadas que me roubas, por me fazeres tão feliz. e ainda que sem planos, era tão bom que o tempo continuasse a passar, e tu estares do meu lado. sei que ninguém me pode amar como me amas, e isso não se agradece, valoriza-se. amo-te muito.

-da tua metro e meio.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


amo-te, e estou á tua espera. espero que estes segundos passem a correr, assim como os dias, para te ver, para ver esse teu sorriso, porque ninguém ama mais o teu sorriso do que eu, para ficar no teu abraço durante horas, nas nossas parvoíces e gargalhadas misturadas. espero-te, fiel até ao fim dos meus dias, porque amar é isso, é uma eterna espera, e eu sei a sorte que tenho por não ter de esperar mais para te conhecer. sou muito tua.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

a.

foi a melhor maneira de começar o dia, mesmo quando gozas por me veres de pijama, foi a melhor manhã, digo-te isto, para que percebas que és muito importante, que dia apos dia te tens tornado muito importante na minha vida, que nunca esperei que da mesa de trás saltasses para dentro da minha vida desta maneira. digo-te isto, para que nunca desistas de nós, de mim. digo-te isto, para me desculpares, pelas horas que falo e falo e tu ouves, pelas tardes em que te fiz chegar tarde, em que te fiz passar frio. digo-te isto, para te dizer, que é sincero, ainda que recente, ainda que pequenino, todo este sentimento arrebatador e devastador que despertaste em mim. que penso em nós com todo o carinho que tenho, e que me entrego agora para que tudo corra bem. meio á maluca, meio á doida, meio desajeitada. adoro ser doida ao teu lado, gosto de quando mexes na minha mão, quando me abraças e desvias o meu cabelo, do teu abraço forte, gosto do jeito meio desajeitado que tenho ao andar ao teu lado, porque sorris, que quando dizes que me consegues ver corada, sou eu a esforçar-me a controlar-me sempre que falas sobre nós. és tu quem o meu olhar desorientado procura, e que cada vez que fujo para longe, e fico calada, é porque quero que venhas atrás, e me faças falar novamente durante horas num banco de jardim encostada a ti. no outro dia estive-me a rir enquanto apagava as mensagens mais antigas, somos meio loucos, sim, tu também és meio louco, planeávamos comer pizza todos os dias, jogar, e dormir. quando dizíamos que íamos casar, eu nunca pensei que virasse sério. não quero imaginar já o futuro, mas não quero que te vás embora, quero-te pertinho, sem um palmo de distancia. adoro-te.