«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

quarta-feira, 30 de junho de 2010

tudo passa

sim, tudo passa, mas e enquanto não passa? enquanto a dor dorme e acorda connosco, enquanto a saudade faz mais parte de nós do que o sangue, quando vemos que o sentimento não é mutuo e que nada irá mudar isso. tudo passa, teoria tão nossa, tão usada e de certa maneira parcialmente verdadeira. tudo passa, tudo tem um fim, tudo isso faz sentido, tudo isso pode sim ser realmente verdade, o pior é o caminho até lá, até ao fim, até á cura, até á ausência de saudade, e á falta de dor. e por isso é complicado partilhar, e até mesmo entender, pelo menos quando somos nós é sempre. é difícil ouvir outra coisa quando estamos mal, porque é sem duvida a mais usada, e acaba sempre por nos fazer minimamente bem. não podemos exigir outras palavras, para as outras pessoas é difícil encontrarem outras para nos apoiarem nessas situações. só que hoje acordei, e percebi, e reparei o quanto usamos essa expressão, mas o quanto essa se pode tornar num desespero horripilendo, porque a tendência a desejar o fim ou a ambição de num novo começo baseia-se apenas no momento em que tudo passa, em que tudo tem um fim, mas e até lá?qual é a expressão do caminho? das noites mal dormidas, das lágrimas de saudade e do amor não mutuo?

no inicio não podia negar o teu amor, na verdade também te amava, já passou.
ontem portugal perdeu, e saiu do mundial, ainda nao comi kiwis, e apetece-me

terça-feira, 29 de junho de 2010

ontem, prometi que

quando viesses de novo ver o meu blog, que encontrarias um texto dedicado á tua pessoa. então escrevo para ti, porque já não nos vemos a quase duas semanas, e estás agora na Itália, a cuidar e a mimar o teu sobrinho, que mais tarde será amigo do meu sobrinho Tomás que vai nascer em outubro. voltas antes do meu aniversário, e estou super animada por isso, porque preciso mesmo de ligar para ti e rir sem saber o porquê, dizer coisas sem sentido. tens-me feito muita falta, ainda por cima porque me lembro que para o ano não estaremos na mesma turma, o que vai ser bastante estranho, e doluroso confesso. estás muito feliz, e eu estou muito feliz por estares muito feliz, obrigada por te teres tornado uma amiga tão essencial, e teres estado presente em todos os momentos, seja para desabafar, chorar, rir, cantar e saltar que nem loucas no rock in rio. quero que contes sempre comigo, e que nunca, mas nunca deixemos isto mudar, porque sinceramente, depois de estes anos, fazes parte de mim, como se fosses uma irmã - filha dos meus pais, irmã dos meus irmãos, prima dos meus primos, sobrinha dos meus tios e tia dos meus sobrinhos.

e aproveito para agradecer aqui a quem inventou o msn, porque graças a ele podemos falar todos os dias! gosto muito de ti leo*

hoje ainda nao comi kiwis, e continuo com uma vontade enorme de comer. portugal joga hoje, e em principio vamos ver o jogo a almada.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ouve, hoje tenho

imensas saudades tuas, hoje precisei mesmo de te ouvir falar, e ouvir o teu riso, e do teu abraço de irmão presente.
ter-te como irmão, é bastante bom, depois de teres sido o meu namorado, o meu melhor amigo, entre todos os outros nomes e alcunhas carinhosas da altura, mas hoje precisei mesmo das tuas caricias, das tuas mãos de rapaz tocarem no meu rosto como sempre. e dos teus beijinhos que fazem barulho nas minhas bochechas. infelizmente estás longe, tu em sines e eu em lisboa, só por uma semana, temos estes quilómetros de distância. mas deixa lá, aquele sossego a que te referes tantas vezes ao descreveres a casa onde lá ficas, faz-te bem, e esta semana vai passar bem rapidinho. por mais que eu reclame, gosto do facto de me teres acordado todos estes dias, e teres estado bem presente, e feito-me rir como antes. quando voltares tiramos a tal foto, e tenho montes de coisas para te contar, por enquanto contentamo-nos com os sms, e pelas chamadas de 15 minutos que por sinal, me fazem bastante bem.
hoje apetece-me comer kiwis, e escrever coisas sem sentido, mas vou guardar-me para o word, por ser a primeira vez que escrevo neste blog. amt *