«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

domingo, 20 de março de 2011

mais, sempre mais.

adoro quando chegas perto, com aquela cara de 'eu vou-te roubar, e vamos daqui para fora', e puxas-me para perto, e dizes 'vamos amor', aceleras o passo, e sem darmos por ela, a velocidade a que falamos das coisas é gigantesca. sabes o que eu vou responder, a cada coisa que dizes, e ainda gozas com isso. só que é bom, saber que sabes, que ouves, que quando estás, estás. que me conheces aos pequenos pormenores. mesmo que no dia seguinte, me abandones e comeces uma historia de amor nova, não esqueces. porque as pessoas nunca se esquecem, nem memorizam de um dia para o outro, não é? e tudo o que sabemos sobre ambos, não decoramos ontem, nem na ultima semana. mas é, que eu adoro mesmo quando vens com aquela cara. porque esse momento é fatal para mim. é um sim, muitas vezes sim, claro que sim. podes abraçar-me bem forte, e dar-me um beijo daqueles de tirar o fôlego, podes começar a correr, que é certo que eu vou correr a trás. não importa. não importa que sejas o mais doido, nem que me assopres para a cara, ou que espirreis sempre que tenho vontade de espirrar, ou qualquer coisa do género que adoras. não importa. é o mais sincero, não importa. é o mais sincero sorriso, que tiras de mim. tu és muito parvo, mas eu amo-te muito. e depois, tu chegas com aquela cara de 'cheguei', e com aquele sorriso de 'não te zangues comigo', e com aquele beijo de 'vá, deixa isso para lá', e eu amo-te ainda mais. sempre mais.

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