«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

vês depois que nunca te pedi nada, que nunca te exigi nada, que mesmo depois de tudo não perdi a iniciativa, de tentar, de convidar, de ir, de ir tantas vezes e ver uma porta fechada, que mesmo meio sozinha no mundo, dei-te este mundo e outro, e tudo o que de melhor conheço te quis dar a conhecer, pelo saber do bom que é viver tudo aquilo que amo. e vês depois, que mesmo quando chorei, que mesmo quando me agarraste pela cintura e beijaste o meu pescoço com um 'amo-te' no ouvido, eu, eu sempre só quis o melhor do nós. que calei, que não falei para tentar esquecer, que não pus regras, que não tive ciumes, que sempre te defendi aos olhos do mundo, aos meus olhos. que te abri a porta como nunca ninguém te vai abrir, sempre, que estive lá quando gritaste por mim, quando o chão te falhou, quando precisaste de carinho e atenção, de uma conversa das nossas, de um lanche cheio de porcarias, de um filme no sofá da minha sala, até quando não quiseste nada. vês depois, que nunca te virei as costas. ando a sentir saudades tuas, mas não faço questão de demonstrar isso. só isso.

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