«queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa, que escrevi»

sábado, 23 de abril de 2011

vais ser sempre tu

doido, rapaz, eterno jovem. com aquela estrutura corporal típica de jogador de futebol. vais ser sempre tu, mais de metade do valor de cada j que acrescento ao final das minhas coisas. vais ser sempre tu, a fazer planos comigo, a entrelaçar as tuas pernas nas minhas sempre que vemos um filme no sofá. vais sempre conhecer cada beco da minha casa, e oferecer os sorrisos e 'as melhoras' mais educadas à minha mãe. porque tu és mesmo assim, e o que és não morre, esconde-se, ou qualquer outra coisa do género, mas está sempre lá. vais ser sempre tu a contar os segundos baixinho até a porta fechar, para me atirares para cima da cama, encheres-me de cocegas e mimos. tu vais ser sempre o mais romântico e ao mesmo tempo gozares com o romantismo. tu vais sempre perceber quando estou a representar, e vais entrar no jogo num abrir e fechar de olhos, e vais implicar com a minha falta de jeito. vais dar sempre aquela gargalhada de gozo quando eu não chegar aos sítios altos com o meu 1,50m e depois acrescentar um 'amo-te pequenina'. e no meio das brincadeiras, sempre que eu mencionar o nome de outros, tu vai apertar-me com força, e descrever-me como tua. vais levar-me a sítios básicos e por-me a falar de politica, e comer pizzas cá em casa sempre que der, e arrotar baixinho, e ser chato, e falar muito. e é isso que me faz bem. saber que, independentemente de, se, aquilo que és há anos, vais ser sempre. e como eu te amo tanto idiota.

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